Quills
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:28:00
Santo Deus.
:28:03
Silenciai o Marquês ou Charenton
será encerrado pelo imperador.

:28:08
Encerrado...?
:28:09
Mas ele é um de 200 internados!
:28:12
Podíeis experimentar nele
a minha cadeira calmante.

:28:14
Ou tentar sangrá-lo
com sanguessugas.

:28:17
Ou talvez acoitá-lo na estaca.
:28:20
Para quê? Para ele aprender
a temer o castigo...

:28:22
...ao invés de seguir a virtude
pelas suas próprias recompensas?

:28:26
Doutor, deixai-me tratar eu
deste assunto com o Marquês.

:28:29
- Dediquei a vida a Charenton...
- Não sou insensível.

:28:32
Mas este livro é um profundo insulto
para todas as pessoas decentes.

:28:37
Podeis garantir que isto
não tornará a acontecer?

:28:40
Tendes a minha palavra.
:28:52
Que tendes, abade?
:28:54
O Marquês. Embaraçou-nos
diante do próprio Napoleão!

:28:58
Por quê? Que fez ele?
:29:00
Tem passado manuscritos
a um editor.

:29:04
Ai sim?
:29:07
Confio demasiado, Madeleine.
:29:18
Isto é uma grande desilusão.
:29:24
Pois é. O papel é barato,
a letra demasiado pequena.

:29:28
Que haveis feito?
Subornastes um dos guardas?

:29:31
Lmplorastes-me que escrevesse.
:29:33
Para propósitos curativos,
para acabar com a loucura.

:29:35
Mas não tendes o direito de publicar!
Nas minhas costas, sem aprovação?

:29:40
Havei-lo lido mesmo?
Ou fostes logo para as dobras?

:29:45
- O suficiente para perceber o teor.
- E...?

:29:51
Nem sequer é um romance a sério!
:29:53
Não passa de uma enciclopédia
de perversões!

:29:56
E falha como exercício de engenho.
:29:59
As personagens são inexpressivas.
O diálogo é vazio.


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