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mas o celibato
não é mau substituto.
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Dá-me mais tempo
para o meu trabalho,
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o personagem Gale Weathers
é tão complexo...
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E ser desempenhado por uma actriz
tão profunda e versátil...
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Jennifer, o Nick quer que...
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Gale?
- Dewey.
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Que surpresa, mal alguém morre
a Gale aparece a correr.
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Vai gostar do resultado
do meu trabalho no personagem,
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alguém me ajudou a perceber
o seu verdadeiro eu.
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Alguém?
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A sua ambição desmedida,
o ódio por si própria,
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a solitária e perdida miúda
que tem dentro...
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A solitária e perdida quê?
- Você ouviu.
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A solitária e perdida quê?!
- Miúda que tens dentro.
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Pensei-te em Woodsboro.
- O quê, pensaste em mim?
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Bom, vou trabalhar,
não tenho tempo para isto.
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Tu trabalhas aqui?
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O filme precisava
de um conselheiro técnico,
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de alguém que passou mesmo
por aquilo.
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A verdadeira Gale Weathers...
- E dos pés à cabeça.
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Tom Prinze. Nunca perco
o seu programa.
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E tem muita razão, a cultura pop
é a política do séc. 21.
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E o segmento sobre
o meu desastre no carro...
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Aquilo é que foi jornalismo
sério e cheio de força.
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Apreciei especialmente a sugestão
da causa ter sido álcool e drogas,
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de a explosão do pneu
não passar de fita.
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Tom, um jornalista
tem às vezes de...
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Estacionou aqui? É melhor ir ver
se não lhe mexeram nos travões.
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Ele faz de quem?
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É suposto seres tu? Ele?
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Mas não vim cá discutir contigo;
o assassino deixou uma foto.
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Da mãe da Sidney.
Disseram-me os detectives.