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Quando fizemos o primeiro,
apercebi-me que a tinha conhecido.
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Como Rina.
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Mas podia lá dizer a alguém;
estão a imaginar os jornais?
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E agora?
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Dão-se crimes no plateau
e mesmo assim não fala?
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Para me tornar suspeito?
- Só por a ter conhecido?
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Não me parece, que aconteceu
à Maureen em Hollywood?
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Lois Lane, esqueça,
o caso está morto e enterrado.
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Quer ver-me desenterrá-lo
em horário nobre?
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Conte o que aconteceu.
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Eram os anos 70,
tudo era diferente, então.
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As minhas festas eram famosas,
a Rina sabia o que a esperava.
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Nelas raparigas
conheciam homens,
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homens que lhes davam papéis
se elas causassem boa impressão.
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Nada lhe aconteceu que ela não
tivesse querido até certo ponto,
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por muito que negasse depois.
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Ela foi...?
- As coisas foram longe de mais.
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Talvez eles abusassem dela,
talvez a triste verdade
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é esta não ser
uma cidade para inocentes.
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Ela não apresentou queixa...
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Mas o essencial
é ela ter-se revoltado.
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Quem quiser ter cá sucesso
tem de fazer o que é preciso.
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Ou voltar para casa.
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Que sabe sobre trilogias?
- Quais, as de filmes?
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Parece saber de cinema,
detective.
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Trata-me por Mark. Eu vou con-
tinuar a tratar-te por Sidney.
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Trato-o depois de apanhar
o criminoso.
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Tudo o que sei sobre trilogias
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é que quando chega a terceira
tudo pode acontecer.
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Pediu este caso?
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Não, costumam dar-me
os relacionados ao cinema;
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como cresci cá, sei muito
como funcionam os estúdios.
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Deve ser excitante,
cidade linda, gente linda...
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Para mim, Hollywood
é sinónimo de morte.