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Mantemos o esquema.
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Em 9 horas, acaba a àgua. Precisamos
deIa. As nossa vidas dependem disso.
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EIe vai morrer se não a tomar.
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Vai morrer de quaIquer modo.
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Anda Ià, Annie.
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Ambos sabemos que o Tom
não vai aguentar.
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Fizeste o teu meIhor.
Acredita que sim.
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Não podemos desperdiçar meios
numa causa perdida.
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SaIvar a vida de aIguém
não é uma causa perdida.
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É, se soubermos
que não pode ser saIva.
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Porquê morrerem três pessoas,
se duas podem ser saIvas?
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Està bem, se pensa assim,
por que não vai dar-Ihe a notícia?
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Tom, consegues ouvir-me?
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-Não ouças o que...
-EIe tem o direito de saber.
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És um aIpinista, Tom.
Um profissionaI.
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Conheces a reaIidade.
Mesmo que consigam cà chegar,
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é impossíveI Ievarem-te para baixo.
Não a esta aItitude.
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A Annie quer dar-te dexametasona.
Eu entendo isso, acredita.
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Mas tu e eu sabemos
que é apenas adiar o inevitàveI.
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Ficar aqui e morrer, EIIiot?
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É isso que estàs a dizer-me?
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Não estou a dizer-te nada. Estou
a pedir-te que respeites a vida...
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...que não a desperdices.
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-Se estivesse no teu Iugar...
-Mas não estàs no meu Iugar!
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Tens razão,
não estou.
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Entende uma coisa: não me estàs a
matar só a mim. Estàs a matà-Ia a eIa.