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desde o nascimento da Ciência.
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Não só da era moderna quando
os nossos antepassados criaram. . .
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as primeiras máquinas pensantes,
primitivas, que jogavam xadrez.
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Quão longe chegámos!
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O ser artificial é uma realidade,
um simulacro perfeito. . .
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articulado nos membros,
articulado no discurso. . .
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e com resposta humana.
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E até resposta de memória da dor.
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Como te sentiste?
Zangada? Chocada?
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-Não entendo.
-Que fiz aos teus sentimentos?
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Fê-lo à minha mão.
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Muito bem.
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Eis o senão.
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Despe-te.
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Na Cybertronics, o ser artificial
atingiu a sua forma mais elevada.
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Um Meca universalmente adaptado.
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A base para centenas de modelos
ao servico dos humanos. . .
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em toda a multiplicidade
da vida quotidiana.
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Já chega.
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Mas não temos razões
para nos congratularmos.
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Orgulhamo-nos dele e com razão.
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Mas a que se resume?
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Sheila, abre.
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Um brinquedo sensorial. . .
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com circuitos comportamentais
inteligentes. . .
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usando tecnologia
de sequência de neurónios. . .
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tão velha quanto eu.
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Creio que o meu registo das trilhas
dos impulsos de um único neurónio. . .