:04:04
nos permitirá construir. . .
:04:07
um Meca de uma ordem
qualitativamente diferente.
:04:12
Proponho. . .
:04:15
que construamos um robô. . .
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que possa amar.
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Amar?
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Mas expedimos milhares
de modelos-amantes todos os meses.
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Claro. És o teu melhor cliente,
Syatyoo-Sama.
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O controlo de qualidade
é muito importante.
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Diz-me. . . que é o amor?
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Amor é, primeiro,
abrir os meus olhos
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e acelerar a respiração,
aquecer a pele e. . .
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E por aí fora, exactamente assim.
Obrigado, Sheila.
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Não me referia a simuladores
de sensualidade.
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A palavra que usei foi "amor" .
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O amor de uma crianca
pelos pais.
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Proponho que construamos
uma criança-robô que possa amar.
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Uma criança-robô que ame
genuinamente o pai que regista. . .
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com um amor que nunca acabe.
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Um Meca substituto de crianca?
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Mas um Meca com um cérebro,
com resposta neuronal.
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Sugiro que o amor seja a chave. . .
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pela qual adquiram um subconsciente
nunca antes conseguido.
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Um mundo interior de metáforas,
intuição,
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de raciocínio auto-motivado,
de sonhos.
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Um robô que sonha?
E como vamos concretizá-lo?
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Ocorre-me. . .
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que com a animosidade actual
contra os Mecas. . .
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não é só uma questão de criar
um robô que possa amar.
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A questão é saber se um humano
lhes pode retribuir esse amor.
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A nossa criança será perfeita, sempre
carinhosa, saudável, inalterável.