Asoka
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:15:00
Falharam outra vez!
:15:03
Não me aconteceu nada, mãe.
Estás a ver?

:15:07
- Tens de sair de Magadha.
- Porquê?

:15:10
As seis noites sem lua que se
aproximam não auguram nada de bom.

:15:13
A minha espada é que decide
qual será a minha sorte.

:15:16
O que querem que faça?
Que fuja daqui como um cobarde?

:15:19
- Não temo ninguém, mãe.
- Temo eu.

:15:22
Não sabes o que é a dor de uma mãe.
:15:25
Estiveste nove meses no meu ventre.
:15:29
Sou teu filho
e compreendo a tua dor.

:15:32
Mesmo que tenha de te pegar
ao colo durante nove meses.

:15:36
Deixa-me compreender a tua dor.
:15:44
Tens razão, mãe.
:15:46
Por uns momentos não faz mal,
mas por nove meses és muito pesada.

:15:52
- Não mudes de assunto...
- Ouvi-te. Prometo.

:15:56
- Asoka?
- Prometo.

:16:00
Prometo, pundit-ji.
:16:11
Como estás?
Voltaste e nem me vieste ver?

:16:21
Ouvi dizer que alguém
tentou matar-te.

:16:26
Sim. Alguém tentou matar-me outra vez.
:16:31
Mas quem é que quer matar-te, Asoka?
:16:36
Um tolo qualquer que falha sempre.
:16:39
Asoka, tem cuidado.
:16:43
Não deves subestimar o inimigo.
:16:45
Inimigo é quem empunha
a espada de frente,

:16:50
não quem ataca por trás.
:16:52
Quer ataque de frente ou por trás,
o trono é de quem sobrevive.

:16:58
Não, Susima.

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