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- Eu digo-te...
- Aquilo que achas que quero ouvir.
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- Acho que já dissemos tudo.
- Ei, Vicky.
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Posso ajudar-te a sair daqui,
para bem longe.
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Para um lugar onde uma mulher pode
fazer mais do que papas à colherada.
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Se me mostrares o caminho para o lago,
amanhã estás no centro comercial,
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a depilar as pernas e a beber Mai Tais.
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Então como é?
Papas, lepra, reis malvados?
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Mai Tais, relaxar, bikini, fio-dental?
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Eu sei que a nossa sociedade rebelde
retrógada é tudo menos perfeita,
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mas é um passo na direcção certa.
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É a véspera da nossa grande ofensiva.
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Posso viver se perder uma boa luta,
mas não posso viver sem a lutar.
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O lago que procuras é por ali.
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Faz boa viagem.
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Olha o velhadas.
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Não tenho assunto consigo, senhor.
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Finalmente, o lago.
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É melhor não sair do outro lado a
lutar com dinossauros.
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Tudo bem, pensa.
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Não é a minha luta.
Sim, é isso. Não é a minha batalha.
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Isso mesmo.
Não é a minha batalha de todo. Pois.