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Subestima a sua influência,
mas eu não.
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É um homem difícil de derrotar.
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Mas isso não é impossível.
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- Não disse para sermos práticos?
- Disse.
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Este é, pois, o momento
para sermos práticos,
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até a Alemanha estar preparada
para a sua filosofia que é qual?
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Persegui-los? Empobrecê-los?
Explorá-los? Prendê-los?
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Se não os matar,
será o mais nobre dos homens de Deus.
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Acho isso deveras extraordinário.
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Quando nos sentarmos à mesa, pedirei
que concorde com o que foi proposto.
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Tenho de dar a resposta já?
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Ou responde agora
ou responderá...
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... mais tarde.
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Não me oporei a si.
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- Quero mais do que isso.
- Com certeza.
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Óptimo! Estamos entendidos.
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Posso contar-lhe uma história?
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- É das boas?
- É verídica.
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Conte, então.
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- Foi-me contada por um amigo.
- Sim.
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Conheceu um homem. Bem...
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Já imaginou o esforço
que o Plano de Quatro Anos implicou?
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De certeza que foi muito.
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O Marechal Goering
é muito claro.
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As necessidades de guerra implicam
o adiamento da questão dos judeus.
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Saiu uma nova directriz.
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- Mas não fala em mudar prioridades.
- Isso está implícito.
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Não para mim. Porque tem de ser tudo
à maneira das SS?
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- Vejo que já percebeu.
- Não percebi, não.
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Mas mostrou que sim.
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- No meu relatório ao marechal...
- Saiu uma nova directriz.
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As SS que mandam. Um barco
não pode ter dois comandantes.
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O Fuhrer é que é o comandante.
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Mas entregou o comando disto
ao Heydrich, tal como o Goering.
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Resigne-se.
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- Resignar-me?
- Aceite os factos.
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- Um soldado não pode decidir...
- Ora, poupe-me!