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eu não posso fazer nada.
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Certamente, lnspector...
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um homem forte e bem parecido
como você...
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Você podia fazer qualquer coisa,
em que aplicasse a sua mente brilhante.
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Sou uma cobarde e nem me consigo ajudar
a mim própria. Qual é a sua desculpa?
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Por que raios é você tão inútil?
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Vamos lá, Mary.
Isso não nos ajuda em nada!
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Essa és tu?
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Antes da minha mãe morrer,
na lrlanda.
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- Foi quando vieste para cá?
- Foi.
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Quando tinha oito.
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Quando as coisas corriam bem.
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Morríamos de fome,
mas morríamos de fome ao ar livre...
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Estava cá a pensar...
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Nunca vamos conseguir o suficiente
que satisfaça os rapazes da Nichol's...
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e que nos alimente.
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Disseste, certo?!...
Disseste que aqueles homens...
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Os que levaram o seu artista rico,
e a ela também...
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Disseste que estavam de barba feita,
e que as roupas eram catitas.
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- Sim, certo.
- Bem, então não eram criminosos.
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Quer dizer, não eram da laia dos rapazes
da Nichol's.
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Aquilo foi estranho.
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Talvez fossem oficiais.
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Onde queres chegar, Annie?
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Talvez pudéssemos ir aos jornais.
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Pagavam-nos pela estória, tás a ver?!
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"Onde pára Ann Crook?"
Esse género de coisas.
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Os jornais andam sempre desesperados
por coisas más sobre o Governo.
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E é cá um mistério!...
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Não é um mau plano.
Que achas, Mary?
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Acho que devíamos falar com aquele
Inspector, aquele do funeral da Polly.
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Foda-se, não!
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Se formos aos jornais eles podem
magoar a Ann, ou ao bébé.