:41:01
Eu vi-a.
:41:04
- A esta?
- Sim, a noite passada.
:41:07
Eu vi a sua cara.
:41:14
Não pisem esta área.
:41:16
Deixem-nos ver o corpo!
:41:18
- Vá lá, deixem ver!
- Oh, meu Deus.
:41:21
O Londrino típico...
:41:23
imbuído do espírito cristão
pelo seu semelhante.
:41:25
Ou sua puta semelhante,
neste caso.
:41:28
Ele excedeu-se mesmo desta vez,
não foi?
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Não só retirou os intestinos...
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como os dispôs cuidadosamente à volta
do pescoço e dos ombros.
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Acho que tirou mais orgãos,
desta vez.
:41:44
Outra vez uvas.
Porquê uvas?
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Só à Polly e à Dark Annie
foram dadas uvas.
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Só elas foram estripadas
de modo tão meticuloso.
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Ele não mata por proveito.
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Isto é um ritual.
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Sim, mas porquê uvas?
:42:10
Para que elas confiem em tudo
o que ele ofereça.
:42:23
Nunca compreendi completamente
essa tradição.
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São para o barqueiro...
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que leva o corpo para o outro lado
do rio, para a Terra dos Mortos.
:42:31
Se ela não tiver dinheiro
para pagar-lhe...
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terá que vaguear eternamente, perdida
entre dois mundos.
:42:45
Preciso de consultar um médico.
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Está doente, lnspector?
:42:49
Um cirurgião, mais especificamente.
:42:51
O assassino tirou o útero da vítima
e respectivos anexos.
:42:55
Meu Deus.
Ele está louco.
:42:58
Que astúcia a sua, sir.