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Para que ele se sinta atraído a ela,
ele que a veja aflita.
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Para que a aflição que vê ...
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lhe suscite
a aflição que ele poderá causar.
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Quando a raposa ouve o coelho guinchar,
lança-se a correr.
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Mas não para ajudar.
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Não entendo.
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Não há nada para perceber,
Paul.
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Só tem que entender
é o que é que significa para si.
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Não, não, não entendo
porque é que ela não entregou.
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Quer dizer, ela é tão
a favor das regras.
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Ela não entregou
porque nunca recebeu.
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Não recebeu
porque nunca foi enviado.
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Nunca foi enviado porque
o Lecter nunca escreveu.
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Ele não escreveu
porque quem o fez fui eu.
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Então, o que pensa disto?
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Teria sido melhor se nunca lhe
tivesse resolvido os seus problemas.
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Faria, deveria, poderia. Quero saber
é o que pensa do dinheiro?
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Cinco.
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Pois, digamos cinco.
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Vamos dizê-lo
com o respeito que lhe é devido.
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Quinhentos mil dólares.
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Está melhor, mas não muito.
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- Então, funciona?
- Funciona.
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Não será bonito.
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Seja o que for?
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Panhonha.
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Nunca vi nada assim
na minha vida.
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Então como é que explicas ter sido
encontrado no teu escritório, na cave?
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Como é que quer que lhe responda
a isso, Sr. Krendler?
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Que razão poderia eu ter
para retê-la?
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Talvez pela natureza
do seu conteúdo.
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Parece uma carta de amor.
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-Já viram se tinha impressões digitais?
- Não tem impressões. Nenhuma na última.
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Análise de caligrafia?
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Já alguma vez pensou, Clarice, a razão
porque os filisteus não a entendem?
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Porque você é a resposta
à adivinha de Sansão.