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Oiça. Quanto mais tempo me ocultar
dados sobre este psicopata,
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mais sangue inocente será derramado
na minha cidade.
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Garanto-lhe, inspector, que não
escondemos qualquer informação.
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Óptimo!
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- Que vais fazer agora?
- Não sei.
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- Não posso andar pela rua toda a noite.
- Andar ajuda-me a pensar.
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- Andar magoa-me os pés.
- Então, vai para casa.
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Assim, sem mais nem menos?
Primeiro metes-me nesta confusão.
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E agora achas que te livras de mim?
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Eu meti-te nisto?
Tu é que foste mijar à loja!
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Tu é que te ofereceste para me coser!
Eu não te pedi nada!
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Só pedi que me deixasses em paz!
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Pois, é mesmo teu. Não precisas de nada.
Nem de ninguém!
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Só te interessa o teu estúpido trabalho
a vender camarão!
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- Eu não vendo camarão.
- Já tinha percebido.
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Sou estúpida... mas não tanto.
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- Sou polícia.
- E eu sou o Pai Natal.
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Quem é o Pai Natal?
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Um tipo grande e gordo... vestido
de vermelho... a voar com renas?
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Santo Deus!
Não sabes nada?
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Leva-me aqui.
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Por que queres ir aí?
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O melhor a fazer quando nos perdemos,
é voltarmos ao princípio.
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Princípio?
Princípio de quê?
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Do meu trabalho... a noite passada.