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sofria de uma maleita
chamada narcolepsia.
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Impecável, e, de um momento
para o outro... inconsciente!
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Como é que ele está?
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Lindo. Era só o que faltava.
O argentino narcoléptico está inconsciente.
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Assim, não vamos conseguir apresentar,
amanhã, a peça terminada ao patrocinador.
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Ele tem razão, Toulouse.
Ainda tenho de acabar a música.
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- Arranja alguém para fazer o papel.
- Onde é que iremos desencantar alguém...
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para o papel de um pastor suiço,
jovem e sensível?
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Antes que me desse conta,
estava no andar de cima,
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a substituir o argentino inconsciente.
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As colinas animam-se
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Com a canção eufônica das sinfonias
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Oh, parem, parem!
Parem, parem, parem, parem!
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Parem-me com esse chinfrim insuportável.
Está-me a afogar as palavras.
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Não nos podemos ficar apenas
por um piano decorativo?
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Parecia haver incompatibilidades artísticas
entre os poemas de Audrey e as canções de Satie.
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Não me parece que uma freira
dissesse isso acerca de uma colina.
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E se ele cantasse "As colinas são vitais,
para afinar a canção"?
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- Não, não. As colinas tremem e abanam.
- Não, não, não, não. As colinas...
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As colinas encarnam
nos harmônicos sinfônicos!
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- Não.
- Não. As colinas...
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- As colinas...
- As colinas...
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Cantam o mantra eterno...
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e o Frank habita nas minhas faldas.
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As colinas estão vivas
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Com o som
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Da música
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Uau!
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As colinas estão vivas com
o som da música! Gosto disso!
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- As colinas estão vivas...
- Com o som...
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Da música.
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Encaixa perfeitamente.
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De canções que cantaram
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por mais de mil anos,
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Incandesfanante!
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- Audrey, deviam escrever a peça juntos.
- Desculpa?!