Moulin Rouge!
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:06:00
sofria de uma maleita
chamada narcolepsia.

:06:03
Impecável, e, de um momento
para o outro... inconsciente!

:06:05
Como é que ele está?
:06:08
Lindo. Era só o que faltava.
O argentino narcoléptico está inconsciente.

:06:11
Assim, não vamos conseguir apresentar,
amanhã, a peça terminada ao patrocinador.

:06:14
Ele tem razão, Toulouse.
Ainda tenho de acabar a música.

:06:17
- Arranja alguém para fazer o papel.
- Onde é que iremos desencantar alguém...

:06:20
para o papel de um pastor suiço,
jovem e sensível?

:06:24
Antes que me desse conta,
estava no andar de cima,

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a substituir o argentino inconsciente.
:06:29
As colinas animam-se
:06:31
Com a canção eufônica das sinfonias
:06:38
Oh, parem, parem!
Parem, parem, parem, parem!

:06:39
Parem-me com esse chinfrim insuportável.
Está-me a afogar as palavras.

:06:43
Não nos podemos ficar apenas
por um piano decorativo?

:06:45
Parecia haver incompatibilidades artísticas
entre os poemas de Audrey e as canções de Satie.

:06:48
Não me parece que uma freira
dissesse isso acerca de uma colina.

:06:50
E se ele cantasse "As colinas são vitais,
para afinar a canção"?

:06:53
- Não, não. As colinas tremem e abanam.
- Não, não, não, não. As colinas...

:06:57
As colinas encarnam
nos harmônicos sinfônicos!

:07:02
- Não.
- Não. As colinas...

:07:04
- As colinas...
- As colinas...

:07:06
Cantam o mantra eterno...
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e o Frank habita nas minhas faldas.
:07:12
As colinas estão vivas
:07:19
Com o som
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Da música
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Uau!
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As colinas estão vivas com
o som da música! Gosto disso!

:07:36
- As colinas estão vivas...
- Com o som...

:07:38
Da música.
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Encaixa perfeitamente.
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De canções que cantaram
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por mais de mil anos,
:07:55
Incandesfanante!
:07:57
- Audrey, deviam escrever a peça juntos.
- Desculpa?!


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