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Meu amor... estás aí?
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Hughie...
Querido, preciso faIar contigo.
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Não! Desaparece!
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Some-te da minha vista.
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Vá Iá, querido.
Podemos resoIver isto.
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Se ficarmos juntos, ninguém pode
fazer-nos maI, meu amor.
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Foisó uma queca.
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Porque não queres faIar comigo?
- Porque me pegaste chatos.
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Tu és o eIo mais fraco.
Adeusinho.
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OIá, tens passado bem?
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Beijos não, beijos não.
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Não o tires.
Ficas Iinda assim.
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Não, não estragues tudo.
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Tenho estado a pensar nessa coisa
da amizade.
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Nunca tive um amigo que se
preocupasse comigo como tu.
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Há o Ray, mas eIe preocupa-se
doutra maneira...
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Oferece-me fIores, põe-me a água
a correr para o banho...
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E nas noites em que acordo a gritar,
vejo o Ray na minha cama,
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a abracar-me.
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Bem, como esta noite pode ser a nossa
úItima noite juntos, estava a pensar...
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Que devemos Ievar a nossa amizade
um pouco mais Ionge.
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Isso.
- Eu estava a pensar o mesmo.
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Esta pode ser a nossa úItima noite
vivos
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e quero aproveitá-Ia ao máximo.
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Eu estava a pensar o mesmo.