:09:00
	Falta de comunicacão.
Um polícia reservado, sem nome.
:09:04
	Nisso é parecido consigo.
:09:06
	O momento preferido em Nova lorque.
:09:12
	Esta tarde passada consigo.
:09:15
	Sinto-me lisonjeada.
:09:19
	Quer saber algo mais
a meu respeito?
:09:24
	Posição sexual preferida?
:09:31
	Essa também é a minha preferida.
:09:33
	- Está bem?
- Estou.
:09:35
	- Magoou-se?
- Magoei.
:09:36
	Sim? Deixe-me ver.
:09:39
	- Céus. É um golpe muito profundo.
- Um lenho.
:09:45
	Vamos tratar já disso.
:09:49
	Já está.
:09:53
	O que foi?
:09:55
	Está a ver as minhas sardas?
:09:57
	A maldição dos ingleses.
Pele clara e maus dentes.
:10:00
	Não, tem uns belos dentes.
:10:02
	Isto não são sardas.
:10:04
	Se observar bem, vê a Cassiopeia.
:10:07
	- O quê?
- Aqui mesmo.
:10:10
	Espere um instante.
:10:16
	Vou contar-lhe a história.
:10:18
	Há muito, muito tempo,
na Etiópia,
:10:20
	havia uma rainha chamada
Cassiopeia
:10:23
	que pensava que era a mulher
mais bonita do mundo
:10:26
	e não havia ninguém que
não se sentisse ofendido
:10:29
	com a insuportável vaidade
dessa mulher.
:10:31
	Um dia, ela ofendeu os deuses.
:10:34
	Não me recordo o que ela fez
ou quem ofendeu,
:10:36
	mas foi grave.
Ela ultrapassou os limites.
:10:38
	E então, Poseidon,
o deus do mar,
:10:40
	castigou Cassiopeia pondo-a no céu
sentada no trono de cabeça para baixo,
:10:45
	eternamente com a saia
sobre os ombros
:10:48
	e o sangue afluindo todo
á cabeca.
:10:50
	E agora é uma mera
constelação no céu,
:10:54
	um monte de sardas inglesas
em forma de trono.
:10:58
	Portanto, ela cometeu um erro trágico...