:41:04
- Ele é que quer casar contigo.
- E porque não me veio salvar ele?
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Boa pergunta.
Faz-lha quando lá chegarmos.
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Mas eu tenho de ser salva
pelo meu verdadeiro amor,
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não por um ogre e a sua mascote.
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- Já não sou um corcel?
- Não estás a facilitar as coisas.
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Desculpa, mas não tenho nada
que ver com a tua tarefa.
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Vai dizer ao Dom Farquaad que
se ele me quiser salvar devidamente,
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eu espero por ele aqui.
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Eu não sou moço de recados,
mas sim de entregas.
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- Não te atreves. Pousa-me!
- Vens, Burro?
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Estou mesmo atrás de ti.
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Pousa-me,
senão sofres as consequências!
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Que vergonha! Põe-me no chão!
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Ouve-me esta.
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Uma mulher gosta de ti,
mas tu não gostas dela.
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Como é que se lhe diz isto
sem que ela te queime e te coma?
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Diz-lhe que ela
não é o teu verdadeiro amor.
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Toda a gente sabe
o que acontece quando...
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Espero que cheguemos depressa
a DuLoc.
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Vais gostar daquilo. É lindo!
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E o meu futuro noivo,
o Dom Farquaad? Como é ele?
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Digamo-lo assim, Princesa.
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Homens da estatura do Farquaad,
há os em pequena quantidade.
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Não sei. Há quem faça pouco dele.
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Parem. Parem os dois com isso.
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Estão é com inveja de
não lhe chegarem aos calcanhares.
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Podes ter razão, Princesa.
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Mas quando o vires amanhã
já lhe podes tirar as medidas.
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Amanhã? Demora assim tanto?
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- Não paramos para acampar?
- Não, isso demora mais.
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- Podemos seguir caminho.
- Mas há ladrões no bosque.