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Há uma coisa que te quero...
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- Estás bem?
- Perfeito! Nunca estive melhor.
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Tenho uma coisa para te dizer.
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Não tens de me dizer nada.
Ontem já ouvi que chegasse.
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- Ouviste o que eu disse?
- Ouvi tudo.
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Pensei que compreendesses.
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Compreendo. Como disseste, quem
ama um monstro hediondamente feio?
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Pensei que não te importasses
com isso.
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Foi? Mas importo-me.
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Mesmo a tempo.
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Princesa, trouxe-te um presentinho.
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Que se passou? Que se passou?
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Quem disse isso?
Não pode ter sido um burro.
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- Princesa Fiona.
- Como prometi. Agora dá cá.
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Está bem. O título do teu pântano,
desocupado, conforme o combinado.
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Toma e vai-te embora
antes que eu mude de ideias.
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Perdoa-me, Princesa, por te assustar,
mas também me assustaste,
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pois eu nunca vi
uma beleza tão resplandecente.
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Eu sou o Dom Farquaad.
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Dom Farquaad? Não, não.
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Perdoa-me, Senhor,
pois eu estava só...
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a despedir-me.
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Que doçura. Não desperdices
a tua simpatia com o ogre.
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- Ele não tem sentimentos.
- Tem razão, não os tem.