Stanley Kubrick: A Life in Pictures
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. . .e depois da terceira ou quarta
vez que vi o filme. . .

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. . .compreendi o nível de
intensidade. . .

1:33:08
. . .do que Nicholson estava a fazer.
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Não sei ao certo
se a intencão era. . .

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. . .fazer um filme de terror típico,
que é um retrato realista. . .

1:33:17
. . .de algo assustador e
sobrenatural.

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Penso que grande parte
do que se passa no filme. . .

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. . .passa-se sobretudo
na mente de Jack Nicholson.

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Olá, Lloyd.
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Um pouco morto isto hoje, hem?
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É verdade, Mr. Torrance.
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Agrada-me o tipo de filme
que ele faz.

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Não preciso de ser
naturalista num filme. . .

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. . .para me sentir satisfeito
como actor.

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Ele disse-me uma coisa
que eu nunca esquecerei:

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"No cinema, não. . .
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. . .tentamos fotografar a realidade.
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Tentamos fotografar a fotografia
da realidade. "

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Eu sabia que não seria um papel acerca
de um comportamento idiossincrático. . .

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. . .mas que seria. . . Sempre o imaginei
como uma coreografia. . .

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. . .no Shining.
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Outra lição que aprendi:
"Aqui, Jack. . .

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. . .o guião diz:
'O Jack não está a escrever.'

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A pergunta é: que está ele a fazer?"
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Eu disse: "Sempre que estou dentro
de um lugar grande e vazio. . .

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. . .onde não é normal
uma pessoa estar sozinha. . .

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. . .lembro-me sempre de fazer coisas
que faria ao ar livre. "

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E foi daí que surgiu a ideia de jogar
com a bola de ténis, durante o filme.

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Acabou por se tornar
uma parte importante do filme.

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Choca contra coisas. . .
1:34:53
. . .é atirado de uma ponta à outra
dos corredores, e tudo isso.

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É desses pequenos pormenores
que desenvolvemos. . .


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