:51:02
Vi o filme ''New York, New York'',
de que gosto menos agora.
:51:08
Mas estava lá o Robert de Niro
a tocar sax com um entusiasmo,
:51:12
que me apaixonei
pelo instrumento.
:51:14
Disse ao meu pai:
:51:17
Tenho que tocar sax.
Ele esperava que fosse um ímpeto passageiro
:51:20
mas ensinou-me a tocar as escalas.
:51:24
em 6 meses,
ficou espantado ao ver que eu era bom
:51:29
e já tocava
em alguns clubes.
:51:53
O Jazz, que está morto,
como o Miles Davis disse,
:51:56
anda à procura de novas tendências
:51:58
para sobreviver,
como já antes fez.
:52:02
O que tocamos
no festival de jazz, em Nice
:52:05
foi uma tendência totalmente nova
e uma grande surpresa para a audiência,
:52:10
além do facto de que
esta música, na sua alma, não é jazz.
:52:13
Mas tem improvisações,
:52:15
energia, partes instrumentais,
elementos étnicos diferentes,
:52:20
que existem no jazz moderno.
:52:22
Foi tudo habilidosamente misturado
e saímo-nos muito bem.
:52:28
Não temos cenouras
para o boneco de neve.
:52:31
Para o nariz. E um vaso para o chapéu.
E uma vassoura.
:52:38
Estou encurralado. Ele apanhou-me.
:52:46
Vamos jogar agora?
Um jogo?
:52:51
O rapaz atônito que levantaste,
aquele "pilas" na Islândia...
:52:55
Agarraste-o assim.
Achas que me consegues levantar?
:52:58
- Atiro-te assim.
- Nunca na vida!