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O que tocamos
no festival de jazz, em Nice
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foi uma tendência totalmente nova
e uma grande surpresa para a audiência,
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além do facto de que
esta música, na sua alma, não é jazz.
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Mas tem improvisações,
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energia, partes instrumentais,
elementos étnicos diferentes,
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que existem no jazz moderno.
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Foi tudo habilidosamente misturado
e saímo-nos muito bem.
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Não temos cenouras
para o boneco de neve.
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Para o nariz. E um vaso para o chapéu.
E uma vassoura.
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Estou encurralado. Ele apanhou-me.
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Vamos jogar agora?
Um jogo?
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O rapaz atônito que levantaste,
aquele "pilas" na Islândia...
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Agarraste-o assim.
Achas que me consegues levantar?
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- Atiro-te assim.
- Nunca na vida!
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Não me lixes.
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Ele tentou levantar-me
como ao rapaz da Islândia.
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Atiro-te quando quiser.
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- Nem pensar! Queres lutar?
- Não.
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Então, não chateies.
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Eu tenho que tocar.
Olha o que ele me fez.
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Olha para isto!
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Isto foi quando agarraste o meu pé.
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E isto,
quando te tentaste soltar.
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Que queres agora?
Diz lá, o quê?
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Nada. Obviamente, Não te vou
atirar. Nem consigo.
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Não me mintas.
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És o meu pai. Não te posso atirar.
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Ele quer esmagar-me como
a um mosquito. Não consegues.
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Tenho que jurar sobre a cabeça da minha irmã?
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Jurar sobre a cabeça da tua irmã?
Tentaste agarrar-me...
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Não aguento esta agressividade.
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Não te posso atirar ao chão
em frente de todos.
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Viste ele a atacar-me:
os seus 100 quilos com 8 motores.