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"Moldava-se-lhe perfeitamente.
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"Não funcionou.
O nobre viu nisso um mau presságio.
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"A maldição tornara-a inútil
em mãos indignas.
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"O armeiro pediu-lhe que tentasse
uma última vez, e ele fê-lo.
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"O nobre sentiu-se ofendido
com a incompetência,
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"e ficou furioso com o armeiro.
Discutiram.
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"Ao perceber que o coração dela
pertencia ao humilde ajudante,
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"um homem muito seu inferior,
o nobre enfureceu-se.
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"Não podia tolerar aquilo.
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"O ajudante, compreendendo que,
mesmo que a pistola funcionasse,
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"ela decerto iria morrer,
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"pediu à amada que se
afastasse e aceitasse o destino.
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"Há quem diga ter ouvido
o coração dela a quebrar-se.
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"Sem temor, ela entregou a sua
amargurada alma ao Purgatório.
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"A pistola contém
a sua alma condenada."