:32:00
O que queres dizer? Que eu
não prestava para a trampa...
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...dos teus "aposentos de solteiro"?
- Trampa é o que lá não há!
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Nem nas minhas veias!
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- Rebento-te esses tomates pretos!
- Calminha!
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Céus!
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- Se alguém se ri, está feito!
- Ninguém se ria.
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Não te rias de mim!
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Sim! Vá lá, Jessica!
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Queres disto, é? Anda, cabra!
Anda, anda, cabra!
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- Quem te dera poderes.
- Senta-te!
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O lzzy e eu estávamos noivos.
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Íamos ter um grande casôrio
em Beverly Hills, na igreja.
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Com a família e os amigos dele.
E ninguém daqui!
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Vivien, o lzzy era judeu.
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Eu sei que sim.
Julgam que eu não sei?
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Vai à merda!
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Vai tu!
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- Vai à merda, vai à merda...
- Vai tu, vai tu, vai tu.
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Não querem lá ver
a Virgem Maria!
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Foi ela.
Ela é que lhe lixou a carola.
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Ele ia casar comigo.
Aquela puta!
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Não, não, Vivien!
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Ele não a violou!
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Foi ela que quis.
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Santo Deus!
Vocês são todos malucos!
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Eu posso ser um bêbado,
mas o meu cérebro ainda funciona.
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Não sou um tarado molengão,
como vocês.
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Não, senta-te. Estás bêbado.
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Pronto, somos todos molengões
da cachola, sabiam?
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Mas temos de arranjar solução.
Passem os papéis.
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Temos de votar.
Ou alinhamos neste plano ou não.
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Temos de decidir.
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Vivemos neste belo país,
os Estados Unidos da América,
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onde toda a gente pode votar.
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Há duas letras nesses papelinhos:
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Um "S" e um "N".
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O "S" representa o porquê
e o "N" o porque não.
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Aquilo é que era emoção.
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Tal como os velhos das perucas,
de que o lzzy me falara,
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uns que se juntaram, assinaram
uma carta e fizeram a América.