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Ela era a costureira dela.
Talvez mais. Talvez a confidente dela.
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E desde que eu era pequena,
desde que minha măe morreu,
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a Rainha sempre foi amável comigo.
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Ela é uma mulher amável num tempo em que a amabilidade
é ignorada. Ou pior, confundida com debilidade.
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Mas năo será sempre assim D'Artagnan?
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-Năo para aqueles que se importam.
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-Năo tem o direito...
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-Vocę limpou os esgotos de palácio?
Isso deve ser um trabalho fascinante.
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-Certamente posso ensinar-lhe alguma coisa.
-Fale-me sobre os esgotos do palácio.
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Onde eles văo. Como se entra.
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-Tudo.
-Rasteje ao redor deles.
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-Aqui com a tocha. Acho que eu ouvi algo.
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-Năo quero ver qualquer
coisa que possa viver aqui.
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-Há rumores que um crocodilo vive nos esgotos.
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-Luis quando jovem tinha um crocodilo
bebé do Egipto.
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A Rainha largou-o no esgoto,
e está a viver em algum lugar.
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-É verdade Bonacieux?
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-Algo continua a arrastar os pobres
trabalhadores. Tudo o que achávamos eram ossos.
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-Estou muito alegre por vocę e D'Artagnan
conduzirem este pequeno grupo.
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-Eu também. Os crocodilos atacam por trás.
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-Devagar!
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Bonacieux, devagar!
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-Para onde foi?
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-Se Bonacieux foi para lá,
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nós deveríamos ir para lá.
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-Rastejando num esgoto.
Vocę considera isto o teste de um homem?
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-Há uma certa falta de dignidade nisto.