The Musketeer
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-Estava lá, assisti. Năo pude evitar.
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-Era um garoto.
-Deveria ter feito mais.

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-Entăo é essa a razăo de tudo isto.
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-No princípio, sim. É tudo o que pensava.
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Planchet, criou-me. Ensinou-me tudo.
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Ensinou-me que se eu
realmente quisesse ser como meu pai,

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Precisava de um propósito maior que o ódio.
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-É como o seu pai?
-Faz muitas perguntas.

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-De que outra maneira o vou conhecer? É como o seu pai?
-Ainda estou tentando.

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-Năo me olhe assim.
-Assim como?

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-Esses olhos.
-Săo os únicos olhos que tenho.

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-É injusto.
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É a Lágrima de Brionne.
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Derramada pela Santa Bridget,
porque ela năo podia alimentar todos os pobres.

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Onde as lágrimas dela caíam,
uma árvore de fruta crescia.

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Arranjado comida para os famintos.
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-Obrigado.
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-Quando me olha assim
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-Năo sei o que dizer.
-Ŕs vezes é muito melhor năo dizer nada.

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-Preocupar-se-ia em dizer isso novamente?
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Isto năo é depois, é durante.
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Năo faça.
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-Penso que năo tivemos o prazer.
Quem é vocę?

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-Sou o seu coveiro se a ferir.
-Na realidade eu sei quem é.

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D'Artagnan. O nome é familiar.
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Talvez possa falar-me de vocę, antes de morrer.

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