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Se năo é a nossa batalha,
entăo de quem é?
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-Somos os Mosqueteiros do Rei,
năo da Rainha.
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-Tem sua lealdade confundida.
-Conheço a minha lealdade.
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Mas vocęs esqueceram o que
vos tornou Mosqueteiros.
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-Verdade? E onde estava a tua
lealdade quando pedimos a tua ajuda?
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-Tive que escoltar a Rainha.
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-Jurei segredo.
-A escoltar a Rainha? Ou a camareira?
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-Odeiem-me o quanto quiserem,
mas façam algo!
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-Defendam o vosso país.
-O país que nos desprezou.
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-Entăo façam-no como Mosqueteiros.
Façam-no para ressuscitarem.
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-Talvez o que procuras aqui
só tenha existido na imaginaçăo de um garoto.
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-Todos por um, e um por todos.
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Tochas. Dez delas.
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Imergido em Armagnac.
Tal como me ensinou.
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-Uh, năo te ensinei a usar um bom Armagnac
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-Onde vamos?
-Provavelmente morrer.
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-Pode trazer o Strega?
-Strega?
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-Está na estrada Sul,
a 2 quilómetros daqui.
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-O que está a fazer?
-A selar o cavalo.
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-Năo ensele. Năo é seu.
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-Levo-o emprestado.
-Roubado quer vocę dizer.
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Porém, vocę é um Mosqueteiro!
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Vocę pode roubar coisas!
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-Tem que ser um vinho forte
Bonacieux, para lhe dar tanta coragem.
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-Năo vai querer ficar com o que restar da
Francesca quando Febré acabar.
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Năo se aproxime.
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-Como soube que o Febré
tem a Francesca?
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-Eu ouvi a conversa.
-Eu năo disse nada. Ninguém sabia.
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-Está errado!
-Năo, escute-me.
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Quando a Francesca veio ao meu quarto,
vocę escutou, e contou ao Febré!