:16:02
uma espada de pedra atravessando
o coração vivo da terra.
:16:07
Tens de percorrer esta via
algum tempo,
:16:09
por isso é aqui
que nos devemos separar.
:16:14
Olha.
:16:16
Dá-me um pontapé.
:16:18
Viram as minhas vestes de druida.
Faz o que te digo,
:16:21
sou um pedinte; dá-me pontapés
e expulsa-me para o bosque.
:16:25
Vai-te, desaparece!
:16:30
E não voltes!
:16:55
O druida?
:16:57
Qual druida?
:16:59
O homem de branco.
- Esse era só um pedinte...
:17:03
Quem ousaria tocar num druida?
:17:07
Diviciac?
- Conheces-me, arverno?
:17:10
És homem difícil de esquecer
para o filho de Celtill.
:17:16
Julgámos-te morto...
- Para onde ias?
:17:19
Para Gergóvia.
:17:22
Pois eu vou a Bibracte encontrar-
-me com outros chefes da Gália;
:17:27
acompanhas-me?
:17:30
Por algum tempo.
:17:40
Que fazes aqui
tão longe de Roma?
:17:42
O mesmo que te manteve
escondido na floresta
:17:45
e agora te pôs no meu caminho:
o destino.
:17:47
Dito como um druida.
:17:49
Por acaso até já fui
uma espécie de druida,
:17:52
um alto-sacerdote de Roma.
Custou-me muito dinheiro...
:17:57
Tu és druida?
:17:58
Não, escolhi outro caminho.
-Também eu, escolhi servir Roma.