Vidocq
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:17:13
És tu o Gandin?
:17:14
Estou inocente, patrão!
:17:17
És ou não és tu?
:17:19
No dia da morte de Belmont,
tinhas escovado o seu casaco?

:17:22
Estou inocente!
:17:23
Tinha-lo escovado ou não?
:17:25
Estou puro como a neve.
:17:27
Tinha-lo escovado ou não?
:17:32
Vou passar-te o focinho!
:17:34
Que se passa? Deixa isso!
Merda!

:17:39
Desculpa.
Deve ter sido do vinho.

:17:44
Então, tinha-lo escovado?
:17:46
Porquê?
:17:47
Disseram-me que não o fizesse.
- Quem?

:17:49
Quem, quem, quem?
:17:52
Pendura-o no estendal.
:17:53
Não, não! Juro!
Recebi uma carta.

:17:56
Não devia escovar os fatos de Belmont
nem do seu amigo, Veraldi.

:17:59
Quem mandou essa carta?
- Não sei. Trazia dinheiro.

:18:02
Ficaram grelhados como salsichas
por tua culpa!

:18:04
Não podia adivinhar.
:18:05
Idiota!
:18:07
Não, juro que não tinha escolha.
:18:09
E porquê?
:18:11
A carta era como uma ordem.
:18:13
Uma ordem do diabo em pessoa!
:18:15
Disparates...
:18:16
Não! Juro!
:18:18
Acho que estava escrita
com sangue.

:18:24
Em minha opinião, é possível dirigir
o raio sobre um alvo.

:18:31
Para captar o raio,
basta ter um pára-raios

:18:34
e para dirigir a energia captada,
:18:36
é preciso que esse pára-raios
seja orientável.

:18:39
É preciso, também - e é condição
sine qua non -

:18:42
que haja um pedaço de metal
no cimo desse alvo.

:18:47
Aqui.
:18:49
Protege os olhos.

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