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Um miserável!
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A partir de agora, conheço
o segredo do monstro.
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O seu espelho está vivo,
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a máscara capta a energia,
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é uma espécie de bomba.
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O Alquimista rouba as almas das suas
vítimas no momento em que as mata,
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aprisiona-as graças à sua máscara
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e alimenta-se delas
para não envelhecer.
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O Alquimista só utiliza
o sangue das virgens
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para fabricar o vidro
da sua máscara.
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É a pureza desse sangue
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que lhe dá a vida.
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Se for verdade, agora sei
onde encontrar o Alquimista.
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O assassino não fabrica ele a sua
máscara, apenas prepara os materiais.
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O Alquimista tem um cúmplice.
Um artesão de vidro.
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E eu sei onde encontrar esse homem.
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Na Moldagem do Arsenal.
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Então, idiota?
Andamos na bricolage?
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Diz-me lá onde foste buscar isso.
Sempre a vasculhar na merda?
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Eu, pelo menos, procuro.
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E eu? Julgas que fiquei
no escritório a dormir?
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Retomei toda a investigação
do zero. Fiz interrogatórios.
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Aí, calma! Fui eu que retomei
a investigação do zero.
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E isso muda o quê?
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O que é que sabes que eu não saiba?