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-Era marechal de campo na escola.
-Sua mãe nunca me disse isso, nunca me disse nada.
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-Buscava-te nos degraus e nunca estava.
-Tivesse-me gostado de verte jogar.
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Deveu, era bom.
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Ganhamos a final, primeira vez em 24 anos.
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Os fanáticos se voltaram loucos.
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Nesse então não necessitava drogas.
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Era bom então.
Deveu lombriga.
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Desejaria te haver visto.
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Esquece-o, todos temos nossas razões.
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-Crie-me o do policial ou não?
-Seus rastros estão na arma.
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-Claro, eu a guardei aí, mas não estava
quando o mataram.-Esse polícia tinha...
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...um nome, chamava-se Reg.
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-Quem estava aí então?
-Um traficante ao que lhe dizem aranha.
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Busca-me por seus $4000 e se eu
tivesse esse dinheiro estaria nesse...
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-...avião a Flórida.
-Viu-o?
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-Não o vi fazê-lo, mas o vi sair daí,
no beco.-E Picasso?
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Não sei.
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Estava drogado, veio-me com uma faca.
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-Acredito que em um sentido o matei.
-Sentido?
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Não sei o que aconteceu, em um minuto
peléabamos e ao outro estava morto.
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Mas não fui eu.
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Não foi o verdadeiro eu.
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Não acredito que um jurado cria isso.
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É algo ao que não pode fugir,
não pode fugir.