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-Quem estava aí então?
-Um traficante ao que lhe dizem aranha.
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Busca-me por seus $4000 e se eu
tivesse esse dinheiro estaria nesse...
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-...avião a Flórida.
-Viu-o?
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-Não o vi fazê-lo, mas o vi sair daí,
no beco.-E Picasso?
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Não sei.
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Estava drogado, veio-me com uma faca.
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-Acredito que em um sentido o matei.
-Sentido?
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Não sei o que aconteceu, em um minuto
peléabamos e ao outro estava morto.
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Mas não fui eu.
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Não foi o verdadeiro eu.
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Não acredito que um jurado cria isso.
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É algo ao que não pode fugir,
não pode fugir.
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-Você me crie?
-Não importa o que eu cria.
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Se alegar defesa própria talvez lhe
dêem sozinho 6 anos.
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-E o que se importar a meu o que seu cria.
-Devo-te entregar e sabe.
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-O que é, um policial ou meu pai?
-Os dois.
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-Vou, o que é agora?
-Joey, vamos.
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Só brinco, eu sei a resposta.
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De menino queria ser polícia, sério.
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Igual a ti.