:48:01
Eu escrevi-te umas vinte vezes.
Mas nem quando a mãe morreu tu me respondeste.
:48:06
-Eu não tinha dinheiro suficiente para enterrá-la.
-Não me culpes. Eu não a matei.
:48:10
Não. Tu ajudaste.
:48:13
Que coisa estúpida para dizeres.
:48:16
O quê que queres? Dinheiro?
:48:20
Quero que a Gracie conheça o avô.
:48:25
Olá.
:48:31
E, sim, precisamos dinheiro para sobreviver.
:48:35
Ouve, querida
:48:36
de 1968 a 1972 eu tive cinco filhos. Talvez mais.
:48:41
Metade das pessoas naquela sala podiam ser
meus filhos. É uma anedota corrente aqui.
:48:45
Como é que te vais sentir quando acordares
um dia e descobrires que a tua filha está morta?
:48:50
E que não fizeste nada para a ajudar?
:48:55
És boa? A miúda dá um toque doce também.
:48:58
Mas não és a primeira a pensar nesse
número desde aquele artigo da Fortune.
:49:02
Por isso vou dar-te o mesmo que dei aos outros três.
:49:06
$6. O suficiente para comprares uma sandes.
Mas para ti, eu vou dar $12.
:49:12
Vê lá se compras uma sandes à menina também.
:49:17
Eu penso que isto era teu.
:49:21
Penhora-o, já que estás tão teso.
De certeza que vale mais de $12.
:49:52
Mamã, não chores.
:49:55
Por favor não chores.