1:26:01
que chega directamente ao coração...
1:26:04
nós, como juízes, devemos decidir, os casos
com a razão, não com o coração.
1:26:10
Tom, perdemos?
1:26:11
Concordo com meu erudito amigo,
Juiz Ferris...
1:26:14
-Sim, a menos que diga outro ''entretanto.''
-...que é uma pena...
1:26:18
que não se pode criar precedentes
para o caso do Sr. Doyle.
1:26:26
Entretanto...
1:26:28
já que a lei irlandesa
carece de precedentes...
1:26:32
podemos decidir com base num caso similar
na Inglaterra..
1:26:37
No caso do Estado versus Crown, de 1891 ...
1:26:40
o direito do princípio inalienável
de um pai para com os seus filhos...
1:26:44
foi adotado pelo direito consuetudinário.
1:26:49
Entretanto...
1:26:52
...o direito de um pai...
1:26:54
pode, como o direito consuetudinário,
ser revogado pela lei.
1:27:02
-Entretanto...
-Sim, meu Deus.
1:27:05
...a diferença da Inglaterra...
1:27:07
na Irlanda temos uma constituição escrita...
1:27:10
portanto, citando as palavras
de Evelyn Doyle:
1:27:14
''que floresçam a verdade e a justiça.''
1:27:18
Tal como alega o Sr. Barron,
não cabe dúvida alguma...
1:27:22
de que um pai tem o direito
inalienável e divino...
1:27:26
de gozar da companhia dos seus filhos.
1:27:29
Portanto, voto em favor do petidor
Sr. Doyle.
1:27:50
Conseguimos!
1:27:59
Desmond Doyle ganhou!