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Bolas, Ry... pregaste-me
um susto de morte.
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Vem,
a TV está a passar-se.
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Meu Deus...
tem calma.
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- Anda!
- Meu Deus! Estou a ir...
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Não gosto quando as luzes
se apagam.
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As luzes apagam-se e acendem-se
quando há tempestades.
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Elas voltam sempre,
lembra-te disso...
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Tenta não te passares comigo
esta noite, está bem?
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Faças o que fizeres,
não me assustes.
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Mano...
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Não admira que estejas com medo.
Vês filmes de terror a noite toda?
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Não estava a ver.
Apareceu.
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Pois claro...
é o que digo aos pais,
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quando me apanham a ver pornografia.
Também não resultou comigo.
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Que se passa contigo? Tens 12 anos.
Escondes-te debaixo da cama.
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Dormes com 14 luzes de presença.
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Quando eu tinha 12 anos,
tomava conta de criancas.
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Não sou um bebé,
está bem?
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Tudo bem, não és um bebé,
mas assustas-te,
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porque vês uns mortos-vivos na TV
que não são homens.
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- E tu não ficas com medo?
- Fico com medo de quê?
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Das coisas...
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Coisas?
Que queres dizer com isso?
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Apenas...
coisas...
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Referes-te mesmo a coisas, não é?
Como por exemplo, monstros?
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Não, não sei.
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Se não fores mais específico,
não consigo ter medo.
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As coisas do escuro.
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As coisas do escuro. Ryan, fazes
ideia como isso parece loucura?
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Os pais estavam só...
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- Ryan, podes parar de ligar a TV?
- Não sou eu!
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Já ouviste falar em tacas?