:18:01
Mas na da forma que pensa.
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Quanto quer?
:18:07
Nada.
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Não tem a ver com dinheiro.
Tem a ver consigo.
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Tem duas hipóteses. Primeiro,
morre como heroína americana.
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Segundo, morre ainda a trabalhar
para o "Gordo".
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Tenho contas no mundo inteiro.
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Tenho recursos ilimitados.
Diga-me quanto quer.
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Será que essa cabecinha linda
só tem champanhe lá dentro?
:18:27
Não vejo onde estamos a chegar.
:18:29
Liberty!
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Comece a recordar-se.
:18:33
Da pessoa que era.
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A vida antes dessa mala Bulgari.
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Que aconteceu?
:18:42
- Sabe que o meu marido...
- Não pode culpá-lo disto.
:18:45
Ele é apenas um bandido
:18:46
que trabalha para o lado da lei
que lhe pagar melhor.
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Pelas medalhas que ganhou na tropa,
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há quem diga que ele é um herói.
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E você o que diria, Liberty?
:18:57
Não acho que isto seja sobre o que
eu penso da carreira do meu marido.
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Os heróis desejam a guerra,
para poderem vender as suas balas?
:19:04
- Nunca discutimos o nosso negócio.
- Está bem, Liberty.
:19:07
Está na minha linha de visão.
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Está ao lado de uma bomba
:19:13
e não tem a liberdade de dizer que
você e o seu marido fabricam armas
:19:17
e que as vendem a qualquer país
ou rufia,
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ou a qualquer miúdo tipicamente
americano que vos pague?
:19:27
Viva o sonho americano!
:19:29
Se quer alguma coisa, peça.
Se não, vou desligar.
:19:33
Força.
:19:47
Isto tem a ver com a venda
à Polónia?
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- Sérvia.
- Polónia.
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A negação é uma coisa curiosa.
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O carregamento nunca chegou
à Polónia, pois não?