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Ria!
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Não faças isso, minha filha.
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Vamos para casa.
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Quero que voltes comigo. Não quero
ouvir mais nada. Por favor.
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Muda de roupa e vens comigo para
casa. Espero por ti no outro quarto.
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- Não finja que nada aconteceu.
- Não estou a fingir.
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- Está, sim!
- Nem sei como consolar-te.
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Nem sequer consigo imaginar
o que passaste.
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Não compreendo.
Que posso eu fazer?
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Não pode fazer nada, tio.
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Se não voltares para casa,
não pode haver casamento.
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Volta para casa, Ria.
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Nem sequer sei o que fazer.
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Não sei o que fazer, Ria.
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Tenho as mãos atadas.
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O Tej Bhai-sahab e a nossa família
estão ligados há muito tempo.
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Devemos-lhe tanto!
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Vem, peço-te.
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- A culpa não é sua.
- Então, por que me castigas?
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- Não estou.
- E á tua irmã e á tua mãe?
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Ouve-me, filha.
Não posso destruir a minha família.
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Não posso. Por favor, não me peças
que faça essa escolha.
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Não sei o que Surinder Bhai-sahab
teria feito no meu lugar.
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Sei que nunca poderei substituir
o teu pai, mas és a minha menina.
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Não és a minha pequenina?
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A minha família é tudo para mim.
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Por favor, não nos deixes.
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Por favor.
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Ria, se te fores embora,
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tudo ficará destruído.