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Nas minhas calças.
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Por favor, eu não o conheço.
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- Não sei de onde veio...
- Sou eu!
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Sr. Taranksy...
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Não me reconhece?
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"O futuro do cinema". Conferência em
San Jose. Lembra-se?
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Hank.
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Hank Aleno.
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Fui o orador principal.
Deve-se recordar do meu discurso.
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- "Quem necessita dos humanos?".
- Certo.
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Sim, foi vaiado do palco,
já me lembro.
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Isso deve ter sido há...
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Oito anos atrás.
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Durante esse tempo todo,
nunca deixei o meu computador.
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Que bom para ti, Hank.
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É bom e mau.
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Foi isso que causou isto.
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Um tumor no olho.
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Micro-ondas do monitor.
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Sinto muito.
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Não, porque valeu a pena.
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Tem de vê-la.
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Já vi essas coisas.
Já vi há uns anos.
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Não como isto.
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Estás a falar de animações,
e actores virtuais.
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Não, chamamos-lhes "vactores".
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Vactores? Eu preciso de carne.
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A carne é fraca.
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Não se pode fazer.
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Pode sim.
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Com o meu novo código
computadorizado pode ser feito.
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Voçê...
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...e eu.
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Podemos fazer sito juntos.
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Eu não percebo nada de computadores.
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Vê, é por isso que...
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É por isso que é tão perfeito
senhor Taranksky.
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Voçê tem algo que eu não tenho.
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O quê?
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Um olho.
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Um olho para actuações.
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Voçê sabe a verdade quando a vê.
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Eu sei.
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Quer dizer, eu vi os seus filmes.
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Adoro os seus filmes.
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Adoras os meus filmes?.
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"Straw God".
Esse mudou a minha vida.
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Tu viste o "Straw God"?
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Vi cada imagem do seu trabalho.
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É o único realizador,
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com a integridade artística,
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para compreender a minha visão.
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Voçê e eu, arte e ciência.
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Somos o casamento perfeito.
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Hank.