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Como estou?
:23:13
Dá-me a Audrey.
:23:17
Perfeito.
:23:19
Perfeito, Simone.
:23:21
Perfeito.
:23:24
Oh, meu Deus.
:23:27
Fico tão relaxado quando
estou perto de ti.
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Sou tão eu próprio.
:23:40
Tu criaste-me.
:23:42
Só dei vida ao sonho
de outra pessoa.
:23:47
Sr Taransky, ambos sabemos que
eu não era nada sem si.
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Era código de computador.
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Era uns e zeros.
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Era um nada.
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Bem...
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é verdade.
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Não me quero gabar, mas...
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Alguma vez vai dizer a verdade
a meu respeito, Sr. Taransky?
:24:13
Vou dizer a verdade acerca de ti.
Porque não haveria de o fazer?
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Claro que...
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com a trágica morte do Hank...
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...o seu segredo morreu com ele.
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Este é um caso clássico,
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de tecnologia e da
procura de um artista.
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Alguém com integridade, com visão.
Alguém que possa ver.
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Ver para além...
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desta fidelidade irracional
à carne e ao sangue.
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Alguém que pudesse ver,
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que com a subida do preço de um
actor real, e descida de um falso,
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que as balanças penderiam,
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naturalmente a favor do falso.