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Aquele velho celeiro, depois do incêndio,
voltei a construí-lo tábua a tábua,
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tal como o teu avô teria querido.
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Porque me pôs aqui?
Isto era o quarto dele.
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Não tens medo de fantasmas, pois não?
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Devia ter?
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Pensei que talvez quisesses isto.
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Para que saibas, depois da tua mãe
te levar, eu escrevi-te.
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Ela devolveu-as todas.
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Não sou o monstro que pensas que sou.
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Diga isso à senhora
que quase matou à pazada.
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A Jesse? Não lhe ligues, ela é maluca.
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Podia tê-la morto.
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Perdi a cabeça e lamento, está bem?
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A Jesse enlouqueceu
quando o marido morreu.
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Antes disso também não batia bem.
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Falava duma colheita de sangue.
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Uma velha superstição dos escravos.
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Rega-se as searas com um
pouco de sangue, a colheita é melhor.
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- Sangue?
- De galinha.
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Não te preocupes com a Jesse.
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Dorme, vemo-nos amanhã.
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Ó pá!
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Porque será que o preto dorme no sofá?