:33:00
- Espera. Eu Ievo-te.
- Eu apanho o comboio.
:33:04
Eu preciso de exercício. Vai, vai.
:33:17
- Obrigado peIa boIeia, Tio Ben.
- Espera. Precisamos faIar.
:33:21
- Podemos faIar Iogo.
- Podemos faIar agora. Se me deixares.
:33:26
Temos de faIar de quê?
Por que agora?
:33:28
Porque há muito não faIamos.
May e eu já não sabemos quem és.
:33:32
Esqueces as tuas tarefas. Fazes essas
experiências esquisitas no quarto.
:33:37
- Arranjas brigas no Iiceu.
- Não fui eu que a comecei.
:33:41
- Mas acabaste-a.
- Devia fazer o que, fugir?
:33:45
Não, não devias fugir, mas...
:33:48
Estás a modificar-te. Eu sei,
passei peIo mesmo na tua idade.
:33:52
Não. Não é bem assim.
:33:55
É nestes anos que um homem
se modifica
:33:58
tornando-se o homem que vai ser
o resto da sua vida.
:34:02
Tem cuidado com essa modificação.
:34:07
ProvaveImente, esse taI FIash
Thompson merecia o que aconteceu.
:34:11
Mas só porque podes vencê-Io,
isso não te dá o direito de o fazer.
:34:17
Lembra-te, com o grande poder
vem a grande responsabiIidade.
:34:23
Receia que eu me torne um criminoso?
Pare de se preocupar comigo, sim?
:34:28
Há aIgo diferente. Descobrirei
o quê. Deixe-se de sermões.
:34:31
Não quero dar-te sermões.
Sei que não sou o teu pai.
:34:36
Então deixe de pretender ser!
:34:42
Está bem.
:34:46
Virei buscar-te ás 1 0 horas.