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só eu posso entender o meu próprio estado.
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Você vive com a ameaça, você me diz.
Vive com a ameaça da minha própria extinção.
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Leonard, e eu vivo com ela também.
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Este é o meu direito.
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É o meu direito e de todo ser humano.
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Eu não escolho a estética sufocante
destes subúrbios...
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Escolho a sacudida violenta da capital,
esta é a minha escolha.
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A mais miserável, se é que o paciente mais baixo
possa ter alguma decisão...
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a respeito da sua proscrição.
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É algo que define a humanidade.
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Desejo que para teu bem, Leonard,
eu possa ser feliz nessa quietude.
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Mas se for uma escolha entre
Richmond e a morte...
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prefiro a morte.
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Muito bem, Londres então.
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Voltaremos para Londres.
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você tem fome?