:51:11
- Tem que ser uma espécie de parasita.
- É viral?
:51:15
Creio que a infecção é protozoária.
:51:17
Já viram o que aconteceu.
Comeu o tecido de dentro para fora.
:51:21
- Não existe protozoário que possa fazer isso.
- Aqui na Terra, não.
:51:24
Emiti um sinal de auxilio, mas não posso
fazer contacto com a tempestade.
:51:27
Todos morreremos, não é verdade?
:51:29
- Talvez todos estejamos infectados, não?
- Talvez não.
:51:33
Talvez Nyla e os outros tiveram alguma
forma de contacto físico com o parasita.
:51:37
Não vi ninguém tocar em outras pessoas
nem outras coisas.
:51:40
- O único foi a pega desse escovilhão.
- Ele deveria estar infectado.
:51:44
- Talvez sejamos imunes.
- É possível, não?
:51:47
- É como a flexibilidade genética.
- De que diabo fala?
:51:51
Às vezes, uma enfermidade atrasa
o seu grau de infecção...
:51:55
para não matar o organismo
que necessita para subsistir.
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Dizes que se todos morrermos
isso também morrerá?
:52:01
Exacto.
:52:03
Genial!
:52:05
Quanto durarão
estas baterias de emergência?
:52:08
Cerca de 24 horas. Durariam mais
se encerrarmos parte da estação.
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- Que sector consome mais energia?
- Os laboratórios.
:52:17
Não cancelaremos a experiência.
:52:19
Não queria fazê-lo, Julian.
:52:22
Comecemos pelos quartos
e a área de manutenção.
:52:28
Desapareceu.
:52:29
- O quê?
- A coisa desapareceu.
:52:51
Então, está viva.
:52:53
- Onde está?
- Deve estar em algum lado.
:52:57
- Que fazemos?
- Achá-la.
:52:59
Nem pensar. Não irei procurar essa coisa.