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Venha, querido.
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Venha cá.
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O que foi?
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Nada.
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Estou apenas cansado.
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Oh!
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- Pai Natal!
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- Que raio! Mas que merda!
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Quer ver o meu boletim?
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- Pregaste-me um grande susto!
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- Acha que me saí bem?
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Deixe-me ver para poder dizer.
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- Quem é o Thurman?
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É você? Seu nome é Thurman?
- Sim.
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- Thurman Merman?
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- Sim.
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- Meu Deus.
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- Então acha que me saí bem?
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Porque é que se importa com o que eu acho?
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Acho que se saiu melhor do que eu.
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Eu nunca tirei um B.
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Achei que se eu fosse bom na escola
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você me iria dar pelo menos um presente.
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Porque o ano passado e há dois anos
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você não me trouxe nenhum.
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Mesmo sabendo que sou um falhado de merda.
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Meu Deus, rapaz!
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Porque é que fala assim dessa forma?
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Deixe-me contar novidade: eu
não sou Pai Natal, certo?
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Olhe pra mim. Acha que eu pareço o Pai Natal?
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Para falar a verdade, sou a prova viva
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de que o Pai Natal não existe.
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Eu sei que o Pai Natal não existe.
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Apenas julguei que, talvez você
me quisesse dar um presente
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afinal de contas, somos amigos.