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Se quiser pôr as suas mãos no colo,
quando acabarmos a nossa...
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- Podemos falar?
- Yep, podemos falar. Calmamente.
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A Mandy contou à Joanie, que contou à Tina,
que me contou a mim, o que aconteceu na sua terra.
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- Desculpe, pode inclinar a cabeça...?
- Desculpe.
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Talvez nem tanto.
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Se puder só fixar os seus olhos num ponto fixo,
às vezes assim a sua cabeça fica imóvel.
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Ouça, meu amigo,
assim que a dor desaparecer, tou a dizer-lhe,
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vai ser um homem melhor e mais forte
do que se nunca tivesse acontecido.
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- Se é que vai desaparecer.
- Claro que vai.
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É a única coisa boa da dor,
é que desaparece.
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Sabe, tive um pensamento há pouco.
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Há seis meses, ela começou a ter yoga.
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Ela entrou para um clube local,
e ela ficou muito contente.
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Eu lembro-me de pensar
"Como é que o yoga pode fazer alguém tão feliz?"
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E especialmente quando o swami
começou exercícios com parceiros.
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- O swami?
- Sim, o swami.
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Ele juntava-os e eles sentavam-se todos
no chão, costas com costas com os braços presos,
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e eles puxavam um contra o outro
e entoavam cânticos.
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Cânticos? Oh, chaval.
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E eu estava a pensar que talvez tenha sido isso.
Eles eram um par,
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e esse foi o momento,
quando talvez a tenha perdido.
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Porque talvez o gajo com quem ela fazia
par era esse Roger Pelham.
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- Colin, quer uma chávena de chá?
- Não, eu estou bem, obrigado.
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Fisher?
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Eu não consigo virar a minha cabeça.
Eu tenho que falar consigo mais tarde.
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Essa sombra devia mesmo estar em cima
da boca do Fisher assim dessa maneira?
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É dramático, Joanie.
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O Fisher tem uns lábios tão bem feitos.
Espero que se vejam.
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Eles ficarão visíveis ao máximo, Sra. Fisher.
Assim que tirarmos a maionese.
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Eu acho que fica bem chamar-me Joanie agora.
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Joanie, deixa o homem trabalhar.
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Então, Roger Pelham?
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Eu estava mesmo a pensar
em todas aquelas vezes em que a ia buscar