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e deixa-o ir até ao fim.
Eu falo com ele.
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Desculpa, não é bem isso,
mas vai na direccão certa.
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Ficou bem?
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Aperfeiçoamos isso na montagem.
Vai resultar.
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O que acha?
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- Sinceramente?
- Não, minta-me.
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Sinceramente, sim.
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Não sinto nada.
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Não sente nada?
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Lamento.
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Não peça desculpa.
Explique-me só.
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Não sei explicar bem.
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Eu apenas...
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Acho que não me atrai.
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Ou então, dá a sensação
que não lhes atrai a eles...
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... exactamente...
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... ou o suficiente.
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Não sei...
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Eles não me parecem...
inspirados.
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lnspirados...
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Relatório do progresso.
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Perdão?
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"Relatório do progresso"?
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Nem um "olá, como estás?"
Francamente, Claudia.
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És óptima a animar-me.
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O que foi?
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Eu adoro o capitalismo
como toda a gente,
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mas isto passa das marcas.
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A tua veia comercial
deixa-me de rastos.
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A era "hippie" já passou, Jane.
Estamos a falar de comércio.
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Deixa-me que te diga uma coisa,
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para te elevar o espírito.
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Essa fúria de Natal
e de peças radiofónicas
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acaba sempre por dar em trampa.
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Não sei o que sucedeu, Jane.
Tu sabes?
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Costumávamos estar na mesma onda.
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Também não sei o que sucedeu.
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Acho que a ginástica
te fez mal.
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Tenho de desligar.
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Cabra.
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Estupor.