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Que estás a fazer?
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O quê?
E tu, o que é que fizeste?
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Estás bem, querida?
Merda!
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Não é aquilo que pensas.
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- Passaste-te de todo!
- A culpa não é dela.
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- A culpa é minha.
- Não, é minha.
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Minha é que não é!
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Não te safas com isto.
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- Não me safo com quê?
- lgnorares-me!
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Francamente!
Reduz-se tudo a isto, afinal?
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Vê se te tratas
de uma vez por todas!
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- Vai a um psiquiatra!
- Tu é que devias ir.
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- Eu não preciso.
- O teu problema é esse.
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És incrível!
É por isso que não volto cá mais.
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Contigo há sempre algo
que dá para o torto.
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Pareces uma garota de 2 anos!
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Como te tornaste tão rígido?
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Pelo menos, vivo na realidade.
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Tenho alguma dignidade,
pelo menos!
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- Caramba! Porque tens tanto medo?
- Que queres dizer? Es louca!
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Jane? Pode chegar aqui fora?
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Vai-te lixar, Phillip.
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- Desculpe. Posso trazer-lhe gelo?
- Sim!
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Já sei, já sei...
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A culpa foi minha.
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Aconteceu, é tudo.
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lsto não acontece por acaso.
Saíste da cama da minha...
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- Não dormi com ela. Só a beijei.
- Não quero saber nem um pormenor!
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Não sei o que aconteceu.
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Fui apanhada de surpresa.
Fiquei confusa.
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Confusa? Diz antes psicótica!
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Não pensei.
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Não pensei...
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- Nunca aprendi...
- Aprender o quê?
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- lsto.
- O que é "isto"?
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Como dar bronca!
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Tornaste-te uma grande perita,
podes crer!
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Não teve significado para mim!
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Não os quero!
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Não sinto nada por eles.
Eu não os quero.
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Não quero nenhum deles.
Quero-te a ti.
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Quero estar contigo,
idiota duma figa!
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Seu idiota de merda!
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Eu é que estou a segurar isto!