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Estou em tua casa.
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Desculpa, pá.
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Caluda!
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Como é que me encontrou?
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Não encontrei.
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Encontrei-a a ela.
A preto e branco.
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As câmaras do circuito vídeo
do aeroporto captaram-na bem.
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Abandalhaste-te.
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- Não havia câmaras no lounge.
- Não.
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Elas estavam na loja.
No meu ramo,
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compensa ter amigos na polícia.
A tua menina está lá registada.
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A tua ex-mulher não sabe que é
melhor não dar a tua morada.
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Só fazemos mal
aos entes queridos.
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Estás pálido como um fantasma.
Não desmaies antes
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do primeiro pagamento! Primeiro
o dinheiro que me roubaste.
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- Não o tenho.
- Começa com o que tens!
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- Quatro mil dólares talvez.
- Onde?
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No cão.
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Pára!
Ela que o vá buscar.
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Tudo bem, querida, vai lá.
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- Foge!
- Se foges, mato o teu pai!
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Continuando. Dás-me metade de tudo
dos teus ganhos de ora em diante
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ou a miúda vai para
o reformatório até ser maior.
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- Eu larguei essa vida.
- Qual largaste!
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Ainda mal começaste, isso sim.
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O Frank não largou,
pois não, Frank?
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Ele não largou.
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Larga a pistola.
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- Mata-o.
- Cala-te, Frank.
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Angela, está tudo bem.
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Larga a pistola.
Eu resolvo isto.
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- Vá-se embora.
- Sabes usar a arma?
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Não piore as coisas!
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Mata-o!
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Credo!