:54:01
que impôs sobre eles
com os seu exércitos.
:54:03
Mas a ganância de
Cortés era insaciável.
:54:06
Por isso os deuses pagãos
colocaram sobre o ouro
:54:11
uma maldição terrível.
:54:15
Qualquer mortal que tirar mesmo que
uma só peça daquele cofre de pedra
:54:20
será castigado por toda a eternidade.
:54:25
Eu já não acredito em histórias
de fantasmas, capitão Barbossa.
:54:28
Certo.
:54:30
Isso foi exactamente o que pensei
quando nos contaram a história.
:54:33
Enterrado numa ilha que não
pode ser encontrada,
:54:36
excepto pelos que já sabem onde está.
:54:39
Encontrámo-lo.
:54:42
Ali estava o cofre...
:54:44
E dentro o ouro.
:54:46
Levámo-lo todo.
:54:49
Gastámo-lo e trocámo-lo.
:54:51
Esbanjámo-lo em bebida
e comida e boa companhia.
:54:55
Quanto mais o desperdiçávamos,
mais nos apercebíamos
:55:01
que a bebida não nos saciava, a comida
transformava-se em cinza na boca
:55:07
e toda a companhia do mundo não
podia satisfazer a nossa luxúria.
:55:14
Somos homens amaldiçoados,
menina Turner.
:55:18
Éramos compelidos pela
ganância mas agora
:55:21
somos consumidos por ela.
:55:35
Existe uma maneira de
acabarmos com a nossa maldição.
:55:41
Todos os pedaços dispersos do
ouro Azeteca devem ser devolvidos.
:55:46
E o sangue restituído.
:55:50
Graças a si, temos a peça final.
:55:56
E o sangue a ser restituído?
:55:58
É por isso que não
faz sentido matá-la...