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O meu pai trabalhava no duro.
Produzia a sua comida. Tudo.
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E tinha muitas vacas.
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Produzia leite de vaca,
eram quase 100.
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E faziam assim para tirar o leite.
Colocavam um grande balde no chão.
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Agarravam as tetas da vaca
e faziam assim...
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Desta maneira. Talvez seja a razão
de eu ser tão forte.
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- Com é que o leite sabia? Não se lembra...
- Era delicioso. Eu lembro-me.
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Aqui está a avó com a comida.
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Não se sentem. De pé
e vamos rezar. Por favor.
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Jesus, hoje rezamos para Te
agradecer pela comida deste dia.
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Também, para a minha família
ser unida...
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...e por mim, para me manter forte
e continuar a tomar conta dos meus netos.
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- Amen.
- Amen.
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Sentem-se e apreciem
o jantar, ok?
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- Então...
- Dás-me um?
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- Então gostas da minha comida?
- É boa.
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Eu sei que a adoras.
Eu sei que gostas da minha comida.
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Sabes que fui eu que os fiz, não é?
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Não acreditas em mim?
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- Avó, não fui eu que os fiz?
- Para te sentires bem, vamos dizer que sim.
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Tu ajudaste, foi isso.
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- Oh, meu Deus.
- Ele ajudou-me.
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- Sim, fui eu. Fui eu...
- E eu digo sim. Ele ajudou-nos.