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Meu pequeno Aquiles...
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Fica, Alexandre, esconde-te.
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Que queres?
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- Seis meses, e não te fiz falta?
- Aqui, não!
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Cachorra orgulhosa,
sou o teu rei!
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Rei de quê, de pastores?
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O meu sangue é real,
descendo de Aquiles.
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E a mim corre nas veias
o de Héracles.
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Não passas de um bêbedo!
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Cala essa boca,
cadela de dez tetas de Hades,
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que deus devo amaldiçoar
por te ter conhecido?!
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Pensas que o povo te respeita,
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que não sabe dos teus bastardos?
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Maldita a tua alma de feiticeira,
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guarda-lo aqui no meio das
tuas cobras, e disse-te que não!
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- Irás obedecer-me.
- Não obedeço nada!
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Obedeces se não queres
que te mate com as minhas mãos.
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Não! Pára, pai!
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- Obedece!
- Majestade, não!
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Por todos os deuses...
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Ele nunca será teu.